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Espaço Lusofonia10ª edição do Africlap: Uma viagem pelas artes africanas da lusofonia

10ª edição do Africlap: Uma viagem pelas artes africanas da lusofonia

O festival Africlap decorreu até 25 de Agosto, em Toulouse. Durante cinco dias, a atmosfera africana instalou-se nas ruas de Jules-Guesde. Desde quarta-feira, o festival dá destaque às artes lusófonas, “há uma história forte na lusofonia que seja a Guiné-Bissau, Cabo Verde, Portugal ou Angola… Temos tantas coisas para contar“.

Este ano, a 10ª edição do Africlap intitula-se “Lusofonia” e visa promover a cultura dos países afro-lusofónos, como explica a cantora guineense Mónica Pereira, que actuou na sexta-feira, 23 de Agosto, no festival Africlap que decorre em Toulouse.

Foi um concerto extraordinário. Havia muita gente. As pessoas vieram, participaram neste projecto e eu descobri também muitos artistas da lusofonia, nomeadamente, um grupo de brasileiros, uma grande banda que cantava com uma energia estupenda“, conta Mónica Pereira.

A cantora guineense acredita que os responsáveis pelo festival tenham escolhido a temática da lusofonia por já não ser possível “fazer sem a gente. Há uma história forte na lusofonia que seja a Guiné-Bissau, Cabo Verde, Portugal ou Angola…. Temos tantas coisas para contar“.

O festival Africlap decorre desde quarta-feira e transforma o centro da cidade de Toulouse, mais especificamente as ruas Jules Guedes. Mónica Pereira descreve-nos o ambiente que viveu: “Chegamos a uma praça onde há vários stands e somos conduzidos a entrar numa viagem de paladares, de cheiros, de sons e de cores. É uma verdadeira viagem entre culturas“.

A cultura africana é vasta, é grande, tal como a nossa história e temos muito para contar. Há muito para aprender e partilhar.  E isso passa através da cultura, através das artes, da culinária. Não se trata só de arte, vais além disso“, acrescenta.

O mundo, está a avançar de uma forma espectacular. Há aqueles que querem dividir as pessoas porque têm medo, medo deles próprios e existe quem queira seguir um caminho com amor e respeito. É preciso deixar o ódio de lado porque não há tempo para isso. A vida passa rápido“, concluiu Mónica Pereira.

RFI França

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