O Instituto do Mundo Lusófono (IMLus) nasceu em 2015 para aumentar o uso e a influência da língua portuguesa através de quatro pilares: Cultura, Educação, Diáspora e Economia.
Desde então, temos promovido diversas iniciativas para consolidar o valor internacional da língua portuguesa, desde levar professores a África para darem formações como a “Aprendizagem e Ensino de Português Língua Não Materna e Língua de Herança” até trazer o centenário filósofo Edgar Morin a Lisboa para refletir sobre “O Atlântico – A Nova Carta do Humanismo” e celebrar o aniversário da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O poeta Friedrich von Schiller escreveu que “a língua é o espelho de uma nação.” Mas no IMLus não vivemos só isso como cultivamos a capacidade de sonhar, de acreditar que podemos sempre fazer mais e melhor! Apesar de todas as conquistas culturais e educacionais a favor da diáspora conseguidas nestes nove anos, seguimos empenhados em mostrar que se podem criar projetos sólidos a partir da sociedade civil que mereçam o apoio do exigente e disputado mundo económico e empresarial, pois sem ele nenhum projeto social ou cultural terá sustentabilidade para promover a mudança, o progresso e a igualdade.
É este o contexto e o desígnio pelo qual o IMLus inaugura já no próximo dia 13, em Paris, a primeira rede de negócios lusófona em França. O Círculo Luso-Económico (CLE) vai reforçar o papel do IMLus na promoção do intercâmbio entre a França/francofonia e os nove países da CPLP, proporcionando em permanência oportunidades para os agentes empresariais trabalharem em conjunto para expandir o seu potencial de desenvolvimento económico em Portugal e França.
O CLE será, a partir de agora, uma forte ferramenta de cooperação económica entre França e Portugal, através da qual é muito provável que em breve possamos vir a assistir à expansão de diversas empresas para novos mercados e à consequente criação de riqueza e investimento em Portugal, em França e um pouco por toda a lusofonia.
Na inauguração marcada para o Palácio do Luxemburgo, em Paris, e para posicionar o CLE no panorama internacional, temos a honra de contar com José Manuel Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia e profundo conhecedor da lusofonia e da diplomacia económica, e com o senador francês Louis-Jean de Nicolay, bisneto da princesa Isabel do Brasil, que assinou a Lei Áurea que extinguiu a escravidão naquele país irmão.
Mas qualquer oportunidade, por melhor que seja, só traz resultado quando aproveitada por quem dela pode beneficiar. É por isso vital que as empresas portuguesas com interesses nos espaços lusófono e francófono aproveitem esta oportunidade e lhe deem vida própria, reforçando laços de cooperação económica, estabelecendo sinergias para promover negócios e facilitando a instalação de empresas francesas nos países de língua portuguesa. O CLE nasce para ajudar todas a crescerem, a terem mais sucesso e a serem mais rentáveis.
Diário de Notícias
